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Confira a matéria do Dr. Dráuzio Varela exibida no Fantástico no dia 19/11/2017.
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A intolerância à lactose é uma condição que leva a dificuldade de digerir o leite e seus derivados.
O problema ocorre por causa da diminuição da produção de lactase. A lactase é a enzima que fica no intestino delgado e quebra o açúcar natural encontrado no leite. Este açúcar do leite é chamado lactose e quando não digerido gera fermentação no intestino causando os sintomas.
O corpo naturalmente começa a reduzir a produção de lactase ao longo da vida, começando em torno da idade de 3 anos.
No entanto, muitas vezes os sintomas não começam até a idade adulta e após os 60 anos quase todos apresentam algum grau de intolerância a lactose.
Por isto a Intolerância a Lactose não é uma doença propriamente dita, e sim uma condição natural do nosso organismo que pode ocorrer já na infância ou apenas em idades mais avançadas.
A gravidade da intolerância varia de uma pessoa para outra. Os sintomas geralmente começam 30 minutos a 2 horas depois de comer ou beber alimentos que contenham lactose. Muitas pessoas com este problema, tem uma intolerância parcial e são capazes de beber pequenas quantidades de leite, especialmente se comer outros alimentos com ele. Outros tem intolerância total e não podem beber leite sem ter sintomas.
Leite e produtos lácteos são uma importante fonte de cálcio. Pode ser difícil de se obter cálcio suficiente quando os produtos lácteos são removidos de sua dieta.
Você deve estar especialmente preocupado em obter cálcio suficiente se você estiver em um dos seguintes grupos:
Para ajudá-lo a obter cálcio suficiente, você pode fazer alterações em sua dieta que irão ajudá-lo a digerir melhor leite e produtos lácteos. Se possível, é sempre melhor obter os nutrientes dos alimentos do que através de reposições comerciais. Se for preciso, seu médico irá lhe receitar algum medicamento para suplementação de cálcio.
A ingesta de vitamina D (encontrada principalmente no leite e em alguns produtos fortificados) também é uma preocupação, especialmente se voçê tiver mais de 50 anos de idade ou não sai muito no sol. A maioria dos suplementos de cálcio também contêm vitamina D. Se você não pode obter quantidade suficiente de cálcio e vitamina D dos alimentos que você bebe ou come, você pode falar com o seu médico sobre tomar um suplemento.
Aqui estão algumas mudanças que você pode fazer na sua dieta para ajudar a reduzir os sintomas causados pela intolerância à lactose.
A intolerância à lactose pode ficar melhor durante a gravidez. As mulheres grávidas que tem intolerância à lactose podem tentar adicionar lentamente produtos lácteos de volta à sua dieta e ver se os sintomas retornam. Tente pequenas porções de leite várias vezes por dia, porque pequenas porções podem ser mais bem tolerada do que as maiores. Se você é incapaz de comer ou beber leite ou produtos lácteos, o seu médico pode decidir recomendar comprimidos de cálcio para se certificar de que você está recebendo quantidade suficiente de cálcio durante a gravidez.
Se você é muito sensível à lactose, verifique os seguintes ingredientes nos rótulos dos alimentos.
Evite todos os alimentos que incluem estes ingredientes.
Existem muitas preparações de cálcio. Escolher um pode ser confuso procure sempre ajuda de profissionais médicos ou nutricionistas.
Os produtos mais comuns são o carbonato de cálcio e citrato de cálcio. O carbonato de cálcio é melhor absorvido com uma refeição. Citrato de cálcio pode ser tomado com o estômago cheio ou vazio. A absorção do citrato de cálcio não depende tanto do ácido do estômago e por isto pode ser a melhor escolha para os adultos mais velhos que têm baixos níveis de ácido no estômago ou pessoas que tomam remédios para baixar a acidez estomacal.
Verifique quanto cálcio é elementar no suplemento, este valor é o que realmente importa. O cálcio, quer em alimentos ou suplementos, é melhor absorvidos se tomados várias vezes ao dia em doses menores. Uma boa ideia é escolher um suplemento de cálcio que contém vitamina D pois esta ajuda o corpo a absorver o cálcio.
Icterícia é coloração amarelada da pele, e nos brancos dos olhos (esclera).
A icterícia é causada pelo aumento dos níveis de bilirrubina no sangue. A bilirrubina vem da destruição das hemácias velhas, que após serem degradadas pelo sistema imunológico liberam a bilirrubina no sangue, que é filtrada no fígado e excretado através da bile para o intestino.
Na maioria das vezes o acúmulo de bilirrubina acontece por problemas no fígado, causado por algumas doenças que impedem a filtragem adequada da bilirrubina ou por problemas de obstrução da via de excreção da bile. Quando o sistema biliar está obstruído, o fígado não consegue excretar a bile normalmente, fazendo com que a bilirrubina fique acumulada no fígado e conseqüentemente no sangue.
As principais doenças do fígado que impedem a filtragem adequada da bilirrubina são as hepatites, sendo estas causadas por várias causas como vírus, medicamentos e substâncias tóxicas.
Um exemplo de obstrução da via biliar são os casos de pedras que obstruem a saída da bile para o intestino. São os chamados cálculos na via biliar.
Menos freqüentemente, icterícia acontece devido a um problema que gera destruição precoce glóbulos vermelhos normais (hemólise).
A bilirrubina é um pigmento amarelo escuro e como é normalmente excretado no intestino gera a coloração marrom das fezes.
Quando a bilirrubina não é excretada normalmente no intestino as fezes ficam com coloração esbranquiçada (acolia). Além disto o acúmulo de bilirrunina no sangue gera a coloração amarelada nos olhos, depósito na pele gerando coceira e sua filtragem excessiva pelo rim gera uma urina de cor escura (colúria).
A bile quando não pode ser excretada, além de acumular-se e gerar icterícia, pode servir de meio para proliferação de bactérias. Este crescimento anormal de bactérias na bile obstruída é chamada de colangite.
A colangite é um quadro grave pois pode através do fígado disseminar as bactérias para o todo o organismo em horas gerando uma infecção generalizada que pode levar a morte se não tratada o quanto antes.